Doutrinas

Pequeno Catecismo para Catequistas e para as Famílias

 
Padre Jacob Huddleston Slater
Doutor de Teologia e Filosofia Escolástica
Livro de 1924 - 364 págs
 
 
   Precisando formar também os catequistas, Pe. Jacob elaborou este Pequeno Catecismo Explicado. Cada lição consta de explicação, história bíblica, exemplo da vida, e um resumo em forma de poesia para ser cantado com melodias conhecidas.
Uma Palavra aos Colegas
 
 
   [...] Este método nasceu e cresceu das necessidades especiais, em que a maior parte do povo brasileiro e de muitos outros povos de língua portuguesa se encontra. Não fui eu, que a  inventei; foram meus alunozinhos que m’a inspiraram. Experimentem os Rmos. colegas e catequistas leigos só durante poucos meses e não quererão outro método. Experimentem [...] e a atenção dos seus alunos e a frequência que aumenta e os olhos luzentes, com que os pequenos ouvem, lhes dirão, que o método próprio para o nosso povo é este.

Em que pois consiste este método? Tem seis partes desiguais e que nem sempre se seguem na mesma ordem.
1. A História. Como na catequese dos apóstolos, que conquistou o mundo, e que está guardada nos evangelhos, proponho primeiro a doutrina em forma concreta, sempre ou quase sempre numa história bíblica. Esta não é escolhida como em outros métodos, que contam a história e a acomodam à doutrina. Não. Escolho na Bíblia aqueles trechos, que no seu sentido próprio contêm a doutrina, conto-os na forma a mais viva possível, mostrando a doutrina contida na história e pondo-a em relevo.
Não se trata aqui de prova escriturística: o catequista não precisa de provas; ensina em nome e com a autoridade divina da Igreja. Porém a criança depois poderá servir-se das palavras sagradas, que aprendeu contra suas dúvidas e contra as dúvidas de outros. 
2.  Explicação teórica. Depois de pôr assim a resposta decorada como conteúdo da historia bíblica, se ajunta uma exposição teórica tão breve, que a atenção das pequenas cabecinhas não canse, passando em seguida à
3.  Aplicação prática, tão desprezada na nossa catequese e contudo tão importante. Repito: experimentem e vejam a atenção dos pequenos moralistas. Os colegas acharão, que neste ponto as grandes obras modernas, que na França, Alemanha e América do Norte sobre pedagogia apareceram, foram aproveitadas.
4.  Uma comparação, imagem, parábola ilustra a doutrina e depois:
5.  Um exemplo da vida dos santos ou outro, que muitas vezes fixa melhor a doutrina na lembrança, principalmente dos menos dotados.
6.  Uma oração jaculatória ou outra fecha com unção a doutrina: Grande parte destas orações são indulgenciadas, o que não indiquei cada vez para não atrapalhar a preleção de quem menos bem sabe ler.
Das estampas catequéticas, que muito convém usar, não falo durante a explicação, porque isto incomodaria a leitura, quando esta se faz por pessoas menos instruídas. E quero que quem sabe ler, já entenda esta doutrina, e saiba fazer o catequista na sua família e na sua capela. Pois esta explicação [...] em primeiro lugar é para professores, zeladoras e outros catequistas leigos, que acham cada doutrina prontinha para ler ou para dizer decorada. Este último é mais trabalhoso, mas também muito mais proveitoso. As crianças atendem, quando se lhes fala, não quando se lhes lê.
E porque todas as famílias cristãs não tomariam uma meia hora cada domingo para ler em comum uma lição da doutrina? Os vigários que espalham este livro dispensam coadjutor! Este coadjutor de papel tem o dom de multilocação: nos Domingos está ensinando em muitas capelas remotas, onde só se encontra um zelador ou zeladora, que teve um ou outro ano de escola primária. Penetra como preceptor de casa até nas famílias, que pouco frequentam a Igreja.
Tijucas (Sa Catharina, Brasil)
 
O Autor
 
ÍNDICE
Uma Palavra aos Colegas
Da Salvação
De Deus
Da Criação
De Jesus Cristo
Da Igreja Católica
Da outra vida
Dos Mandamentos
Dos Sacramentos
A Missa
Da Oração
 

Catecismo para as Crianças

 
2
Catecismo para a Primeira Comunhão
pela Pia Sociedade de São Paulo
livro de 1953 - 32 pags

O arquivo se encontra em formato livreto
(imprima frente e verso e dobre ao meio)
 
 
 






 
 
 
 


























Obs.: Agradeço a leitora Kelly pelo envio das imagens deste livreto que certamente será muito útil para a catequese das crianças. Que Nossa Senhora lhe recompense por esta generosidade.

Livro de 1898

 
O Tesouro dos Noivos e dos Esposos
Pe. J. B. Vanesse
Livro de 1898 - 266 págs
 
 
Ao Leitor
Este pequeno trabalho não de um tratado de teologia, mas um simples resumo das conferencias e instruções que, durante dez anos, tenho feito, no desempenho do cargo de pároco, que me foram confiados. É supérfluo dizer quantos abusos, quanto desprezo das leis canônicas e quanta ignorância da Religião tenho encontrado, até nas coisas mais rudimentares, sobretudo na ocasião da celebração do matrimônio — ignorância, desprezo e abusos de que não são responsáveis os povos hoje tão abandonados, por falta de Operários que cultivem a Vinha do Senhor. "A messe é grande e os operários poucos," dizia Jesus Cristo a seus Apóstolos. Obedecendo às solicitações de alguns verdadeiros Católicos, e movido também pelo vivo desejo de ser útil às famílias que habitam em sertões e sítios remotos, onde dificilmente este bom povo tão católico de coração, poderá ouvir instruções tão necessárias à constituição cristã e o governo das suas famílias, determinei-me a publicar esta humilde obra. Repito que não tenho a pretensão de escrever um tratado de teologia destinado aos Rvmos. Párocos. Evito as questões teológicas complicadas e de nenhuma importância na prática.
Se insisto sobre algum pontos, é porque encontrei acerca deles maiores abusos ou maior ignorância. Haverá, talvez, alguma lacuna neste trabalho — o leitor de certo a perdoará. Procurei ser simples e claro, ao alcance do povo menos instruído, desejando ser útil aos pequenos e humildes, desprezando um estilo florido.
Espero que os Rvmos. Párocos meus Colegas me coadjuvarão — já enviando-me suas observações sobre os pontos que julgarem, menos corretos, já patrocinando meu livrinho, recomendando-o a seus paroquianos — pelo que lhes ficarei muito grato.
Curitiba, 19 do Março de 1898.
Festa do glorioso Patriarca S. José.
Pe. J. Bapta. Vanesse
Missionário  Apostólico
 
O Tesouro
dos Noivos e dos Esposos

Esta obra está dividida em quatro partes:
A primeira parte trata do Sacramento do Matrimônio.
A segunda parte trata dos outros Sacramentos.
A terceira parte é a Guia quotidiana da vida cristã.
A quarta parte contém alguns conselhos práticos aos Esposos e uma carta do Ex. Arcebispo de Montevidéu sobre a educação cristã.
 

Catecismo de São Pio X para crianças - com ilustrações Cada figura ilustra uma pergunta do catecismo

 
O Catecismo de São Pio X
explicado por meio de 190 quadros artísticos
Livro de 1955 - 199 págs
 
 
"Deixai vir a mim as criancinhas..." (Mat. 19,14)
 
 
Foram estas as palavras que Jesus disse a seus discípulos quando estes afastavam e repeliam as crianças que para Ele se dirigiam sorridentes.
Jesus é o grande amigo das crianças e gosta da sua inocência.
Por isso, durante os anos que passou na Terra, queria que elas estivessem sempre a seu lado. Ele mesmo as procurava para abraçá-las e abençoá-las.
 Desde aquele tempo têm sido inúmeros os amiguinhos de Jesus e constituem mesmo uma verdadeira legião! Sabem mostrar-Lhe que muito O amam, rezando, praticando boas obras e oferecendo-Lhe sacrifícios.
Tu também amas Jesus não é mesmo?
Mas para amá-Lo como deves, precisa conhecê-Lo. Nas aulas de catecismo já começastes a conhecer Jesus e todas as coisas lindas e santas que a Doutrina Cristã ensina. Para que essas verdades divinas fiquem impressas em teu coração ofereço-te, caro amigo, este livro, onde encontrarás belas, grandes e artísticas figuras. Repara bem nelas. Cada uma ilustra uma pergunta do catecismo. Estas perguntas, tu irás decorá-las e as maravilhosas figuras ajudar-te-ão a melhor compreender as verdades e delas nunca te esqueceres.
Garanto que a infinita beleza da religião vai encantar-te. Sentirás alegria pensando que a tua Fé não é só atualmente professada por milhões de homens, mas que já o tem sido assim através dos séculos.
Os mártires consagraram-na com seu sangue e foi ela a inspiradora dos feitos imortais de nossos antepassados.
As verdades da nossa fé são deslumbrantes e possuem o poder de atrair e convencer as almas de boa vontade.
 
"Jesus é o único mestre que tem as palavras de Vida eterna" ( Jo. 6, 69).
 
 
 
OBS.: Este livro só pode ser disponibilizado graças a generosidade do Ir. Daniel e dos  Irmãos Carmelitas da Divina Misericórdia a quem devo minhas orações e meus sinceros agradecimentos pela doação do livro, o qual pude digitalizar e divulgar aqui.
Que Nossa Senhora retribua a todos os senhores por esta caridosa contribuição tanto para minha família como para todos os que dela se aproveitarem, o que espero que sejam muitas.
 
 
São Vicente de Lérins
Notas para conhecer a Verdadeira Fé
33 págs
 

 
O AUTOR

 
  Sabemos pouco sobre a vida de São Vicente de Lerins. Foi um Padre da Igreja do século V. Possuem-se escassos dados sobre sua vida; apenas os de uma breve notícia que lhe dedica o  marselhês Genádio (De viris illustribus, 64; PL58,1097-98) e os que se desprendem de sua obra mais importante: o Comonitório. Era de origem francesa, ainda que se ignore seu local de  nascimento e onde passou sua vida, somente que, se fez religioso uma vez "afugentados os  ventos da vaidade e da soberba, aplacando a Deus com o sacrifício da humildade cristã". Teve  um passado tempestuoso, como parece deduzir-se de certa alusão que faz em um de seus  livros? Não é seguro, possivelmente a ênfase que põe em suas palavras deve-se pôr em conta  a severidade com que os santos costumam julgar-se a si mesmos. O que sim é indubitável é  que foi um homem muito douto nas Escrituras e nos dogmas e com profundos conhecimentos  das letras clássicas. Sacerdote no mosteiro da ilha de Lerins (chamada hoje de São Honorato),  como o pseudônimo de Peregrino compôs um tratado contra os hereges. Genádio narra  também que é autor de outra obra de tema análogo, cujo manuscrito foi roubado, e que  elaborou um breve resumo, que foi conservado. Morreu no reinado de Teodósio e Valentiniano, pouco antes de 450. O Comonitório foi escrito três anos depois do Concílio de  Éfeso, ou seja, em 434. Somente duas obras lhe são atribuídas com certeza: O  Commonitorium primum, cujo título mais antigo é "De Peregrino em favor da antiguidade e  universalidade da fé católica contra as profanas novidades de todos os hereges", e o  Commonitorium secundum, recapitulação do livro que foi roubado. Lhe é atribuído também  uma outra entitulada "Objectiones lerinianae", cujo conteúdo conserva Próspero de Aquitana  (Pro Augustino responsiones al capitula objectionum vicentianarum: PL 51,177-186), e um  florilégio de frases de Santo Agostinho concernentes ao mistério da Santíssima Trindade e da Encarnação, que conserva o Cód. 151 de Ripoll sob o seguinte título: "Excerpta sanctae  memoriae Vicentiilirinensis insulae presbyteri ex universo beatae recordations Augustini in  unumcollecta." 
 
O COMMONITORIUM
 
  Este pequeno livro, cheio de vigor e ciência, tem atraído a atenção dos estudiosos sobretudo a  partir do século XVI, e suas afirmações têm sido levadas em conta nos momentos de confusão  doutrinal, desde as polêmicas entre protestantes e católicos do séc. XVII até a crise  modernista, porque nele se encontra um excelente testemunho cristão e resposta ante os  riscos do ceticismo e do relativismo teológico. Com efeito, os temas chave do tratado são:  fidelidade à Tradição e progresso dogmático. O Comonitório é um dos livros que mais história tem deixado sobre si. Hoje passam de 150 edições e traduções em diversas línguas. A palavra  Comonitório (Commonitorium), bastante frequente como título de obras naquela época,  significa notas ou apontamentos postos por escrito para ajudar à memória, sem pretensões de  compor um tratado exaustivo. Nesta obra, São Vicente de Lerins se propôs facilitar, com  exemplos da Tradição e da história da Igreja, os critérios para conservar intacta a verdade  católica. Não recorre a um método complicado. As regras que oferece para distinguir a  verdade do erro podem ser conhecidas e aplicadas por todos os cristãos de todos os tempos,  pois se resumem em uma excelente fidelidade à Tradição viva da Igreja. O Comonitório constitui uma joia da literatura patrística. Seu ensinamento fundamental é que os cristãos devem crer "quod semper, quod ubique,quod ad omnibus" - somente e tudo quanto foi crido  sempre, por todos e em todas as partes. 
  Vários Papas e Concílios confirmaram com sua autoridade a validade perene desta regra de fé.  Segue sendo plenamente atual este pequeno livro escrito em uma ilha da França, há mais de  quinze séculos.
 
 
Conferências sobre a Divindade de Jesus Cristo
P. José Antonio de Laburu, S.J.
Livro de 1966- 101 págs
Transcrição feita em 2012 - 55 págs

"Senhores!
Que ânsia de viver palpita no homem!
Quanta preocupação pelos problemas da vida!
Problema internacional gravíssimo: desarmamento, intercâmbio comercial. Problema nacional:produção, orçamento, etc... Problema familiar: emprego, manutenção do lar, futuro dos filhos. Problema individual: trabalho, doença... Haverá aqui um só homem que não seja. atormentado por qualquer preocupação?
Quantas preocupações científicas! A constituição da matéria! Problemas psíquicos... o enigma da psicose; problemas histológicos... Qual será a patogenia do câncer? Problemas químicos... históricos...
Os problemas da Bolsa e da técnica industrial...
Como esses problemas inquietam os homens! Como absorvem sua atividade! O mundo se agita como um possesso! Terei, por acaso, que me alongar para dizer que o mundo se acha profundamente preocupado com o problema do existir?
E o problema religioso? Como contrastam com aquelas preocupações a despreocupação religiosa e o descuido pelo problema religioso!
Para muitos ele nem existe. Não tomam conhecimento dele, nem lhe dão a menor importância... É assunto ultrapassado, que não merece atenção!
Quantos o desprezam... e quantos o odeiam! Não conheceis, senhores, pessoas que desprezam e até odeiam o problema religioso?
Dirigindo-me aos homens — a grande vantagem de dirigir-me a homens é poder falar ao seu característico, a inteligência — desejava, simplesmente, à maneira de introdução, fazer umas reflexões sobre essa terrível despreocupação religiosa. Convido-os, senhores, não a ouvir, mas a pensar, a se voltar para o interior de si mesmos e a meditar. "
 
Livro de 1925 - 317 páginas


Fonte
 
  “A falta de direção leva a alma, aliás, cheia de boa vontade e talvez de ótimas disposições para a virtude, a uma piedade, como vemos, piegas, enfezada, míope e ridícula, que mais não é do que a ficção da piedade, pois que fundada num labor meramente humano. O que não admira: os efeitos são da natureza da causa, a qual, no caso, são os preconceitos, as ilusões, a vontade própria, o egoísmo, etc., isto é, a natureza humana, dominada não pela graça, mas pelas tendências más e pelas falsas sugestões. Ao passo que a alma bem dirigida começa a viver vida sobrenatural e divina; desprende-se da terra e de si mesma, porque mais do que a criatura a cativa o Criador, bem supremo, vence, em conseqüência, as paixões perversas, vê o seu nada e humilha-se, só sente boa, santa e inefável a vontade santíssima de Deus, e, quanto mais confunde o seu querer, sentir e aspirar com o beneplácito divino, tanto mais se une com Ele, tanto mais O ama e goza, tanto mais se santifica e adquire a evolução perene do seu ser.
 
Para isso, é evidente, deve o Diretor ser homem de Deus, no sentido estrito e absoluto da palavra, e conhecedor consumado dos trâmites e caminhos que o Senhor usa seguir com os que criou para O conhecer, amar e servir nesta vida e finalmente possuir perenemente na eternidade. Eis para coadjuvar em tão rude, como nobre empresa, o presente volume. Seja ele de eficaz auxílio aos meus colegas no sacerdócio e beneficiem tantas almas, sedentas de luz e de formação interior, que têm direito incontestável aos nossos esforços e ao impulso vigoroso duma direção sábia, prudente, firme e caritativa.
Belinho, 19 de março de 1925.
Padre A. A. Pereira”
Padroeiro dos Sacerdotes


~* ~* ~* ~* ~
 

ÍNDICE
 
Aprovações
 
Algumas palavras


Capítulo I. – Da Direção da Consciência, em geral
 
I.                    Necessidade da direção
II.                 Objeto da direção
III.               Freqüência da direção
IV.              O padre e a direção: aptidões, escolhos
V.                 Qualidades de boa direção
 
Capítulo II. – Código fundamental da direção
 
I.  Disposições gerais que importa conseguir dos penitentes
1.º Sinceridade
2.º Espírito de oração
3.º Generosidade
4.º Docilidade


II. Princípios gerais que regem a vida sobrenatural
1.º Conformidade com a vontade de Deus
2.º Função da atividade espiritual
3.º Indiferença com respeito às criaturas


III. Meios gerais da vida espiritual
  1. Da ocasião em geral
  2. Da ocasião em especial
I. Fuga das ocasiões
  1. Danças e bailes
  2. Companhias
  3. Leituras
  4. Vestuário
  5. Espetáculo
II. Luta contra as tentações
 
III. Mortificação
 
IV. Provações (tribulações)
  1. Da Providência em geral
  2. Da Providência em especial
  3. Aridez espiritual
  4. Escrúpulos
  5. Possessão e obsessão
  6. Perseguições dos homens
V. Das ilusões
  1. Ilusões a respeito de Deus
  2. Ilusões com respeito a nós
  3. Ilusões a respeito das criaturas
  4. Remédios gerais contra as ilusões
VI. Sacramentos
Comunhão
Confissão
 
VII. Da Oração
Oração vocal
Oração mental
Leitura espiritual
Retiro espiritual
Exame de consciência
Provações
 
Apêndice
I.                    Temperamentos
II.                 Doenças
 
Capítulo III. - Diferentes espécies de direção
 
I. Estados da vida espiritual
  1. Direção dos pecadores
  2. Direção das várias classes de pecadores
  3. Direção das almas dominadas pela impureza
  4. Direção das almas atreitas à injustiça
  5. Direção das almas dominadas pela irreligião
  6. Direção das almas tíbias
1.º Sinais porque se conhecem as almas tíbias
2.º Causas da tibieza
3.º Cura da tibieza
 
Apêndice – Pecados capitais
  1. Soberba
  2. Avareza
  3. Inveja
  4. Ira
  5. Sensualidade
  6. Gula
  7. Preguiça
II. Diferentes idades
  1. Direção das crianças
  2. Direção dos adolescentes
  3. Direção das donzelas
  4. Direção dos estudantes
  5. Direção dos adultos
  6. Direção dos velhos
III. Diferentes estados
  1. Direção das pessoas casadas
  2. Direção dos celibatários
  3. Direção dos sacerdotes
  4. Direção das religiosas
IV. Direção das almas piedosas
Formação da Inteligência
Formação da Vontade
Formação do Coração
Formação da Consciência
Formação do exterior
Virtudes sobrenaturais
 
V. Direção das almas perfeitas
Matéria do exame particular das almas perfeitas
 
Apêndice – Direção das vocações
 
Capítulo IV. – Direção Mística
Noções gerais
Diagnóstico da união mística
Direção das almas místicas
 
Epílogo
 
Resumo didático de Ascetismo
 
 
Lúcio Navarro
Livro de 1958 - 609 págs

 
PREFÁCIO
do Exmo. e Revmo Sr.
D. Antônio de Almeida Morais Júnior
 
  A unidade da Igreja vem da própria essência da verdade. A verdade é essencialmente una. A sua realidade necessariamente impõe a adesão da nossa inteligência e do nosso coração. Os princípios ontológicos da nossa razão impõem a permanência da unidade da verdade, em qualquer terreno em que ela se situe. Por isso mesmo, a verdade foge ao relativismo e à dependência. É ela independente do tempo, do espaço e dos homens. Pois, na realidade, a que se reduziria, se ela devesse submeter-se ao capricho dos homens, às modificações dos momentos históricos ou dos lugares do espaço?
  É por isso que a verdade não é uma criação da inteligência do homem. Os olhos humanos podem divisar astros na amplidão dos espaços, por si sós ou com o auxílio poderoso dos telescópios; não podem, porém, criá-los nos espaços vazios. Também a mente humana traz, em si, a capacidade para apreender a verdade, mas não pode criar a verdade.
  Nem Deus cria a verdade, sendo Ele a Verdade Eterna, Infinita, Absoluta. A densidade metafísica do seu ser é a realidade absoluta e, por isso mesmo, a verdade absoluta. Deus manifesta a verdade. Foi por isso que Jesus Cristo não disse: eu sou o pregador da verdade, mas afirmou: "Eu Sou a Verdade". A própria verdade científica que é aquisição humana (não criação do homem, porém mera descoberta do homem) , exige essa unidade intangível, sem o que seria impossível a existência da ciência. A multiplicidade aparente da verdade científica existe enquanto os homens tateiam o terreno das hipóteses. Quando, porém, eles conseguem romper as camadas movediças das hipóteses e tocar a rocha eterna da verdade, a unidade se impõe com uma soberania absoluta.
  Nem seria possível construir a ciência sem esse postulado essencial da unidade. Donde se depreende como a verdade religiosa, revelada por Deus, deve exigir essa profunda unidade. Já não se trata apenas desta ou daquela opinião de como se deve prestar à Deus um culto, mas da revelação do próprio Deus, ditando, diretamente ou pelos seus enviados, o modo pelo qual quer ser cultuado pelos homens.
  Deste modo, ninguém pode presumir tenha o direito de escolher a doutrina religiosa, a seu capricho, para servir a Deus.
  Só uma religião revestida de todas as garantias sobrenaturais da revelação pode seguramente impor ao homem o verdadeiro caminho a seguir.
  É coisa tão natural ao nosso espírito, à nossa inteligência, que jamais poderíamos imaginar que a verdadeira religião não implicasse a falsidade de todas as outras. Só uma religião pode ser verdadeira e só é verdadeira aquela que conserva, através dos séculos e dos espaços, a mais perfeita unidade doutrinária.
 Sob esse aspecto, a Igreja Católica Romana apresenta a fisionomia da mais intangível unidade. Nós que nos acostumamos a contemplar as instituições simplesmente humanas no desenrolar dos séculos, sabemos que jamais puderam conservar essa nota dominante. Até mesmo esse sinal da precariedade das coisas dos homens deveria servir como índice evidente para distinguirmos o que é humano do que é divino.
 A história aí está para testemunhar a eterna versatilidade das coisas humanas. [...]
 "Legítima Interpretação da Bíblia". Livro nascido - como diz o próprio autor - da observação direta do que é a propaganda protestante no Brasil, apresentando uma refutação minuciosa das doutrinas da Reforma, com argumentação tda baseada em textos bíblicos e em linguagem popular e acessível a todos; servindo assim de amplo esclarecimento para os protestantes, desfazendo as suas confusões e preconceitos, de instrução e adestramento para os bons católicos, que desejam todos sinceramente estar bem armados e prevenidos para rebater as objeções dos hereges, bem como de preventivo para que não se deixem iludir pelo canto de sereia do Protestantismo.
  Resta-nos, agora, pedir a Deus que abençoe esta grande obra e a faça frutificar em benefício das almas iludidas pelo erro do Protestantismo e fortaleça na fé as que vivem à sombra da única e verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Recife, 1º. de fevereiro de 1958.
†Antônio, Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife


OBS.: Este livro contém a lista de todos os Papas (Desde Pedro até Pio XII)

 

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